sábado, 12 de maio de 2012

Velocidade Supersônica

           Velocidade supersônica
A velocidade supersônica se refere a qualquer velocidade acima da velocidade do som, que é aproximadamente 343 m/s (ou 761 mph, ou 1255 km/h ao nível das águas do mar). Muitos caças são supersônicos. O Concorde foi um avião civil supersônico, de transporte de passageiros. Porém, desde o seu vôo de retirada a 26 de Novembro de 2003, deixaram de existir aviões civis supersônicos em serviço. Velocidades acima das 5 vezes a velocidade do som são muitas vezes referidas como hipersônicas.
Chuck Yeager foi o primeiro homem a quebrar a barreira do som num vôo nivelado a 14 de Outubro de 1947, voando o protótipo experimental Bell X-1 a Mach 1 a uma altitude de 45,000    pés (13.7 km ).
Uma equipa liderada por Richard Noble e o condutor Andy Green tornaram este último o primeiro homem a quebrar a barreira do som num veículo a 15 de Outubro de 1997, quase exactamente 50 anos depois do vôo de Yeager.
Hans Guido Mutke alegou ter quebrado a barreira do som antes de Yeager, a 9 de Abril de 1945 num Messerschmitt Me 262. Porém, esta alegação é controversa e carece de fundamento científico.

F-14 Tomcat
O F-14 Tomcat da Grumman é um caça bilugar supersônico, com asas de geometria variável e propulsionado por dois motores. A missão principal é a defesa aérea da esquadra e a missão secundária reconhecimento e ataque ao solo. Após a retirada do serviço da marinha dos Estados Unidos em 2007, o último operador de F-14 é a Força Aérea da República Islâmica do Irã.
O F-14 foi desenvolvido para substituir o McDonnell Douglas F-4 Phantom II ao serviço da Marinha Americana, US Navy. Resultou da experiência acumulada pela Grumman no desenvolvimento da versão naval do F-111A da USAF o F-111B que foi cancelado porque provou ser pouco manobrável, pesado e, no geral, mal concebido para operações baseadas em porta-aviões, o que levou ao cancelamento do projecto em 1968.
O Tomcat foi considerado como um caça de superioridade aérea e interceptador , encarregado da defesa dos grupos navais contra os aviões da Marinha Soviética armados com mísseis de cruzeiro. Estava equipado com o radar de longo alcance Hughes AN/AWG-9 originalmente desenvolvido para o F-111B, capaz de detectar alvos do tamanho de bombas a distâncias além dos 160 km (100 milhas), conseguindo perseguir 24 alvos e atacar 6 em simultâneo. De origem, o armamento primário do F-14 era o míssil AIM-54 Phoenix, capaz de focar um alvo até 200 km (120 milhas), embora este tenha sido retirado do serviço a 30 de setembro de 2004. O F-14 era o único avião a carregar esta arma, que foi desenhada como parte integral do sistema de armas do Tomcat. Armamento de médio alcance é garantida pelo AIM-7 Sparrow de radar semi-activo, apoiado por mísseis guiados por infravermelhos AIM-9 Sidewinder e um canhão M-61 Vulcan de 20mm para combate cerrado. O F-14 foi concebido com alguma capacidade de combate ar-terra, embora esta vertente não tenha sido explorada até o final da sua carreira; Os Tomcats são agora equipados com o sistema de detecção de alvo LANTIRN para poderem tirar partido das bombas guiadas por laser e outras armas de precisão. Alguns F-14 são também equipados com o sistema TARPS (do inglês Tactical Air Reconnaissance Pod System), constituindo assim a única plataforma de reconhecimento táctico da Marinha.
O único país além dos EUA a utilizar o F-14 é o Irão, quando em 1976 começou a receber as primeiras aeronaves de um total de 80 encomendadas - juntamente com 424 AIM-54A Phoenix - para fazer frente aos velozes MiG-25 Foxbat da URSS que faziam frequentes incursões em espaço aéreo iraniano. Dos 80 encomendados, 79 F-14 foram entregues juntamente com 270 Phoenix, a última entrega foi cancelada em virtude da Revolução Islâmica no Irão, pois ocasionou o rompimento das relações entre os dois países. Mesmo com grande dificuldade para os manter em condições de voar. Estima-se que a Força Aérea Iraniana possua cerca de 30 aviões operacionais. Segundo umas fontes os F-14 iranianos desempenharam um papel importante na guerra Irão - Iraque, abatendo mais de 30 aviões inimigos. Segundo outras fontes limitaram-se (devido ao embargo de peças de reposição e armamento) a usar o seu poderoso radar para iluminar alvos para os caças F-5 e F-4.

F-35 Lightning II


O F-35 A Lightning II ou F-35 Joint Strike Fighter  é um programa que visa a produção de três aeronaves stealth multi-role fighters supersônicas, que fora desenvolvido para satisfazer as necessidades de uma transformação na nova geração de armamento dos governos dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da Holanda, Austrália, Canadá, Itália, Dinamarca, Noruega, Turquia e de outros compradores, como Israel.
O F-35 foi concebido como projeto de três caças de 5ª geração, CTOL F-35A JSF, STOVL F-35B JSF, CV F-35C JSF, de relativo baixo custo, para a Marinha, Força aérea e Marines dos Estados Unidos da América, pois englobar três aeronaves em um mesmo projeto atenuou os elevados custos de desenvolvimento comparado aos três separados.
As principais armas são transportadas em compartimentos internos, um elevado maior de descrição. Mas armas adicionais podem ser transportadas externamente em missões furtividade não é necessária.

Programa JSF

O programa JSF é uma consequência da desaceleração da procura de aviões tácticos no pós-Guerra Fria, aumentando o número de aviões inespecíficos, ou seja, multifuncionais.
Nesta perspectiva e com o objectivo de substituir diversos modelos de aviões tácticos da Marinha e da Força aérea, por um que fosse capaz de sobreviver no campo de batalha do século 21. Os programas de desenvolvimento de novos caças, em andamento na Marinha e na Força Aérea dos E.U.A. uniram-se em um único programa que foi denominado JSF - caça de ataque conjunto (Joint Stryke Fighter).

Desenvolvimento

A 16 de novembro de 1996 o Departamento de Defesa dos E.U.A. anuncia que a Boeing e a Lockheed Martin são os escolhidos, para competir na fase de concepção e desenvolvimento (CDP), com a Pratt and Whitney a fornecer apoio na propulsão. Boeing e Lockheed, recebem um contrato para a construção de dois Protótipos que em voos de teste, competirão para demonstrar os respectivos conceitos para as três variantes do programa. Em outubro de 2002 o Departamento de Defesa selecionou o projeto da Lockheed como vencedor da competição, que entra de imediato na fase de desenvolvimento e demonstração (SDD). A Lockheed para a aeronave, a Pratt and Whitney para o motor do avião, recebem contratos como principais empreiteiros para a fase de produção. A General Electric também recebe fundos para a continuação dos seus esforços técnicos no desenvolvimento de um motor alternativo.
O F-35A, F-35B e F-35C têm previsto atingir capacidade operacional (IOC) em março de 2013, março de 2012 e setembro de 2014, respectivamente, de notar que o F-35B será operacionalmente capaz um ano mais cedo que o F-35A.

O F-35 é especifico e especialmente projetado para dar resposta à substituição dos modelos:
Uma das maiores dificuldades deste projeto era desenvolver uma plataforma que conseguisse suportar quatro aeronaves com funções distintas, sendo que uma delas fosse capaz de descolagens curtas e aterragem verticais (STOVL), e voar a velocidades supersónicas. De fato, o F-35B será o primeiro caça com características STOVL e supersónico a entrar em serviço operacional, (o primeiro foi o russo Yakolev Yak-141, desenvolvido no início dos anos 90, porém ele foi cancelado.).
Os requisitos são complexos e exigentes. Deve possuir uma alta taxa de sobrevivência e letalidade em combate, capaz de operar em ambientes austeros, de fácil e reduzida manutenção com baixos custos e ao mesmo tempo acessível de adquirir.

Motores

Os motor F-135, fabricado pela Pratt & Whitney e o F-136, fabricado pela Fighter Engine Team um consórcio composto pela General Electric e Rolls-Royce, são os motores que as aeronaves F-35 podem utilizar. Os motores utilizam partes comuns e são intercambiáveis.
Um motor adicional, cujo desenvolvimento e produção está a cargo da Rolls-Royce, é presente na versão STOVL para habilitar o Lift System.
O sistema de propulsão dos F-35 é o mais potente dentre os turbofans .
F-135
O F-135 é uma evolução do bem sucedido F-119 que propulsiona o F-22 Raptor (mas não está habilitado para supercruise, como o F-119) acumulando já mais de 1 milhão de horas de voo em apoio da entrada em serviço operacional prevista para 2012. Utiliza um ventilador de três estágios, um compressor de seis fases, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios. O primeiro teste para a versão convencional do F-35 aconteceu em outubro de 2003, em 10 de abril de 2004 aconteceu o primeiro teste para a versão STVOL. 

F-136 General Electric e Rolls-Royce são a equipa construtora do F-136, que se encontra em pré fase de desenvolvimento e demonstração, um ano de atraso em relação ao seu concorrente, trata-se de um desenvolvimento a partir de motores previstos para anteriores programas. O motor consiste num ventilador de três estágios, uma turbina de baixa pressão com três estágios, compressor com três estágios e uma turbina de alta pressão com um único estágio. O primeiro teste para a versão CTOL ocorreu em 22 de julho de 2004, e o primeiro teste para a versão STOVL em 10 de Fevereiro de 2010.

Desde 2002, ano em que começou o programa de desenvolvimento do motor F-135 que têm havido aumento de custos. No ano fiscal de 2002 era esperado um custo global de desenvolvimento, no valor de US$ 4.8 mil milhões. Em 2008 o responsável pelo programa do F-35 anunciou que os custos tinham crescido para um valor equivalente a US$ 6.7 mil milhões um aumento de cerca de 38%.
Reciprocamente, no programa concorrente F-136 os custos têm se mantido estáveis desde o início, não indiciando qualquer aumento. Contudo desde que no ano fiscal de 2005 recebeu a verba de 2.5 mil milhões, nunca mais recebeu fundos do orçamento de estado para desenvolvimento. No entanto e desde então o congresso tem assegurado anualmente fundos para a continuação do desenvolvimento, bem como para não defraudar as expectativas dos parceiros internacionais.

Custos do Programa JSF

Em 31 de Dezembro de 2007 o total estimado de custos de aquisição do programa F-35, foi de aproximadamente US$ 250 bilhões, incluindo cerca de US$ 47,1 bilhões em custos de investigação e desenvolvimento, cerca de US$ 198.4 bilhões em custos de aquisição, e aproximadamente US$ 4.96 bilhões em custos de construção militar. Desde 2002 o total estimado dos custos de aquisição, aumentou aproximadamente US$ 100 bilhões, devido principalmente à extensão por um ano da fase de desenvolvimento e demonstração (SDD), atraso de um ano no início dos contratos, passando do ano fiscal de 2006, para o ano fiscal de 2007, fazendo com que os custos da derrapagem financeira se refletissem no desempenho do desenvolvimento do programa F-35. Nestes valores não estão incluídos os custos de aquisição, referentes às várias centenas de aviões que serão comprados pelos restantes parceiros internacionais do programa.
No ano fiscal de 2009 o programa recebeu um total de US$ 44 bilhões, distribuídos por, pesquisa e desenvolvimento US$ 37 bilhões, custos de aquisição US$ 6.9 bilhões e US$ 150 milhões para construção militar .
Comparativa entre o preço por unidade do F-35A/B/C e o preço final dos modelos que vão ser substituídos, comparativo também com o primeiro caça-bombardeiro furtivo o F-117 Nighthawk.
F-35C three-view.PNG
Modelo Preço Final
A-10 → US$ 14M
F-16A/D → US$ 28M
F-117A → US$ 73M
AV-8B → US$ 42M
F-18A/D → US$ 54M
F-35A → US$ 74M
F-35B/C → US$ 97M
Os valores apresentados são em milhões e os valores dos três modelos do F-35 são estimativas assumidas no orçamento do ano fiscal de 2008.

Aumento de Custos

Comparação entre a estimativa de custos prevista para o ano fiscal de 2011 e o custo estimado originalmente em 2001 para o desenvolvimento do projecto e respectivos atrasos no seu cronograma. Referência comparativa também com os anos de 2007 e 2008 

Outubro de 2001 Março de 2007 Dezembro 2008 Orçamento de 2011 (verba requerida)
Total dos custos de desenvolvimento US$ 34.4 mil milhões US$ 44.8 mil milhões US$ 46.2 mil milhões US$ 49.3 mil milhões
Data para completar o desenvolvimento Abril 2012 Outubro 2013 Outubro 2014 Abril 2016

Participação Internacional

Os Estados Unidos, Reino unido, Itália, Holanda, Canada, Turquia, Austrália, Noruega e Dinamarca são as nove nações que formam a parceria para o desenvolvimento e construção do F-35. Adicionalmente Israel e Singapura foram admitidos no (SDD) esforço de Desenvolvimento e Demonstração, com o estatuto de (SCP) Participante de Segurança Cooperativa. Existem três níveis de participação internacional, que refletem na generalidade, o nível de empenhamento financeiro no programa, a quantidade e qualidade da transferência tecnológica, que companhias nacionais podem ser convidadas a participar no projeto e finalmente quais os países que podem obter a construção de aeronaves.





















quinta-feira, 10 de maio de 2012

Aviação Civil.

Aviação Civil

Aviação Civil - é qualquer utilização não militar da aviação, seja ela comercial ou privada . Ela se divide basicamente em duas categorias:
  • Transporte aéreo, que abrange todas as operações de transporte comercial de passageiros e de cargas; e
  • Aviação geral, que abrange todas as outras operações de voo, comerciais ou privadas. Nesta categoria, estão incluídas a aviação agrícola, a experimental, a desportiva, a executiva, o táxi aéreo, aerofotogrametria, transporte de cargas externas, entre muitos outros exemplos.
Enquanto o transporte aéreo comercial é responsável por um grande número de passageiros transportados, a aviação geral se caracteriza pela grande quantidade de voos ( poucos e decolagens).

Autoridade de Aviação Civil

A maioria dos países é membro da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI ou ICAO) e eles trabalham coletivamente para definir normas e práticas comuns a todos, visando o desenvolvimento do transporte aéreo internacional de forma segura e eficiente. Para isso, estes países estabelecem órgãos governamentais (comumentemente conhecidos como autoridades de aviação civil) para assegurar a implantação de tais normas e práticas. No Brasil, este órgão é a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e em Portugal, é o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC). Basicamente, uma autoridade de aviação civil deve atuar em:
  • Licenças de pessoal — regulação sobre treinamento e emissão de licenças de piloto, de comissário de bordo, mecânico de manutenção, contrlador de tráfego aéreo, operador de estação aeronáutica, despachante operacional, etc.
  • Operações de voo — regulação sobre os operadores comerciais.
  • Aeronavegabilidade — regulação sobre a segurança das aeronaves (projeto, fabricação e manutenção), incluindo a emissão de certificados de matrícula e de aeronavegabilidade.
  • Aeródromos — projeto e construção de aeródromos (aeroportos, heliportos, helipontos, pista de pouso).
  • Serviços de tráfego aéreo — gestão do espaço aéreo do país.

A aviação civil inclui todos os tipos de aviação não-militares, tais como aviação geral e transporte aéreo.

Transporte aéreo



 Um Boeing 777 da Emirates Airlines no Aeroporto de Heathrow, Londres.


 Um Embraer 170 da LOT Polish Airlines.

Estes são os maiores fabricantes de aeronaves civis (em ordem alfabética):
  • Airbus, sediada na França
  • Boeing, sediada nos Estados Unidos
  • Bombardier, sediada no Canadá
  • Embraer, sediada no Brasil
  • Tupolev, sediada na Russia (brevemente irá se unir à United Aircraft Building Corporation)
A Boeing, a Airbus, e a Tupolev concentram sua produção em jatos wide body e os jatos Narrow body, chamados de airliners, enquanto a Bombardier e a Embraer concentram sua maior parte da produção em ERJs (jatos regionais). Grandes redes especializadas em partes de aeronaves em todo o mundo dão suporte a estes fabricantes, que por vezes apenas fornecem o desenho de montagem inicial e de montagem final em suas próprias fábricas. A chinesa ACAC também entrará no ramo de aviação civil com seu jato regional ACAC ARJ21.
Até os anos 1970, a maioria das maiores companhias aéreas eram estatais, administradas pelo governo do país e muito protegidas de concorrência. Desde então, acordos de "céu aberto" resultaram num aumento da concorrência e de escolha para os consumidores, conjugada à queda dos preços de passagens aéreas. A combinação de combustível caro, tarifas baixas, altos salários, e crises como os ataques de 11 de setembro e a SARS conduziram as companhias aéreas mais antigas a serem compradas pelo governo, falência ou fusão com outras companhias aéreas, como foi o caso da VARIG, que se fundiu com a GOL no Brasil. Ao mesmo tempo, companhias aéreas de baixo custo como a Ryanair e a Southwest prosperaram.

Aviação Geral


 1947 Cessna 120

 A weight-shift  ultra-leve, an Air Creation Tanarg.

A aviação geral inclui a parte da aviação civil que não é composta de companhias aéreas, bem como a aviação privada e comercial. A Aviação Geral pode também incluir a aviação executiva,vôos charter, aviação privada, treinamento de voo, balonismo, paraquedismo, voo a vela, asa-delta, fotografia aérea, UTI aérea, Helicópteros de redes de TV, patrulhas aéreas e combate ao fogo florestal.
Cada país regulamenta de forma diferente a aviação, mas a aviação geral, geralmente, se enquadra em regulamentos diferentes dependendo do que se trate, se é privado ou comercial e sobre o tipo de equipamento usado.
Muitos fabricantes de aeronaves pequenas, incluindo Cessna, Piper Aircraft, Diamond, Mooney, Cirrus, Raytheon e outras servem o mercado de aviação geral, com foco na aviação privada e treinamento de voo.
Os mais recentes desenvolvimentos importantes par aeronaves de pequeno porte (que são maioria na aviação geral) foram a introdução de técnicas avançadas, aviônica (incluindo o GPS) que foram cada vez mais achados somente em grandes aeronaves, e a introdução de material composto para fazer das aeronaves pequenas leves e velozes. O Ultra-leve vem também sendo cada vez mais popular para uso recreacional, uma vez que na maior parte dos países que permitem aviação privada, eles são muito mais baratos e menos fortemente regulamentados que aeronaves não-regulamentadas.

Aviação Militar

Simples balões foram usados como aeronaves de vigilância por muitos exércitos antes do secúlo XVIII. Essas divisões de vigilância feita em balões eram as precursoras das forças aéreas, que surgiriam no século XX, com a invenção do aviaão. Por meio dos anos, aeronaves militares foram construídas para atender maiores capacidades. Fabricantes de aeronaves militares disputam contratos com governos de vários países para ficar responsável pela produção de aeronaves militares do país. As aeronaves são escolhidas com base em fatores como preço,  performance, e o tempo que irá demorar para a aeronave ser construída.

Controle de Tráfego Aéreo

Torres de controle no Aeroporto Internacional de Amsterdã na Holanda.

O Controle De Tráfego Aéreo (CTA) trabalha com a comunicação enter as aeronaves para ajudá-las e mantê-las separadas e ajudá-las — isso é, ele mantém as aeronaves com espaço suficiente entre si (tanto na vertical quanto na horizontal) para não haver risco de colisão. Os controladores podem também pedir aos pilotos para informar a posição de aeronaves próximas, ou, em áereas de tráfego aéreo intenso (como os EUA) eles podem usar o redar par verificar as posições das aeronaves.
Existem quatro tipos diferentes de controle de voo:
  • Os centros de controle de voo (bem como os Cindactas no Brasil), que controlam as aeronaves em voo entre aeroportos
  • Torres de controle (incluindo a torre, controle de tráfego em solo, entregas de autorização de tráfego, e outros serviços), que controlam as aeronaves a uma distância relativamente pequena (em média, 10 a 15 quilômetros na horizontal e 1.000 metros na vertical) de um aeroporto.
  • Controladores de tráfego aéreo nos oceanos, que controlam as aeronaves em espaço aéreo internacional, geralmente sem radar.
  • Controles de Terminal, que controlam as aeronaves numa extensa área (de 50 a 80 quilômetros) em aeroportos movimentados.

Impacto ambiental

 Linhas de vapor de água condensado deixada por aeronaves que operam em grandes altitudes. Elas podem contribuir para a formação do cirro.
Assim como todas as atividades envolvendo combustão, operando com aeronaves movidas a combustível (desde Balões de ar Quente, até jatos comerciais) emitem gases poluentes como dióxido de carbono (CO2), e outros poluentes na atmosfera.
  • Aeronaves que operam perto da tropopausa (principalmente os grandes jatos) emitem aerossol e deixam rastros chamados de trilhas de condensação, que contribuem para a formação do cirro — que vem crescendo numa faixa de 0,2% desde a invenção da aviação.  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Aviação.

O meu trabalho será sobre a aviação do Brasil, dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Russia etc....
Como surgiu a aviação, quem foi o primeiro aviador, como houve o desenvolvimento das aeronaves, potências de motores, altitudes que podem voar, autonômia de vôo, velocidades supersônica, distância que presizam para decolar e aterrizar.
Muitas culturas construíram veículos que viajavam pelo ar, desde os projetos mais antigos bem como pedras, aos mais sofisticados, como veículos flutuantes ou dispositivos aerodinâmicos como o pombo mecânico de Archytas na Grécia Antiga o bumerangue na Austrália, a lanterna de ar quente, e asas. Esses projetos são os mais antigos exemplos de voo como a história de Ícaro, e recentemente, histórias mais credíveis de voos humanos de curta distância, incluindo um voo alado de Yuan Huangtou na China, e o voo de pára-quedas e um voo controlado de planador de Abbas Ibn Firnas (Firman armênio).

Hindenburg na Lakehurst Naval Air Station, 1936.
A era moderna da aviação começou o voo humano mais leve que o ar em 21 de Novembro de 1783, num balão de ar quente projetado pelos Irmãos Montgolfier.
A prática do balonismo foi limitada porque eles só poderiam viajar com ventos soprando para baixo. Foi imediatamente reconhecido como conduzível, ou dirigível,o balão foi necessário. Jean-Pierre Blanchard voou no primeiro dirigível movido com forças humanas em 1784 e cruzou o Canal da Mancha em 1785. Projetos de dirigíveis posteriores incluíram propulsão movida por máquinas (Henri Giffard, 1852), quadros rígidos (David Schwarz, 1896) e melhora de velocidade e maneabilidade (Alberto Santos-Dumont, 1901).

O 14-bis de Santos Dumont sendo testado no campo de Bagatelle, em julho de 1906.

Voo do Flyer dos Irmãos Wright, possivelmente um dos primeiros aviões da história.
Quanto à invenção de um aparelho mais pesado que o ar, há controvérsias sobre o verdadeiro inventor. Vários creditam os Irmãos Wright, que fizeram o primeiro voo em 17 de Dezembro de 1903, porém, na ausência de testemunhas credíveis e da mídia, e usando a ajuda de uma catapulta. Antes disso porém, em 9 de Outubro de 1890, o engenheiro francês Clément Ader alegou ter percorrido 50 metros a uma altura de 20 centímetros em seu aparelho chamado "Eóle", com motor a vapor, mas seu voo também não teve testemunhas. Em 23 de Outubro de 1906, Alberto Santos-Dumont realizou o voo em um aparelho mais pesado que o ar, na presença de várias testemunhas e membros da mídia que registrassem o feito, bem como utilizando um veículo que voasse sem ajuda de equipamentos de solo (ou seja, por si mesmo). Segundo uma afirmação do ex-presidente estadunidense Bill Clinton quando veio ao Brasil, o verdadeiro "pai" da aviação é Santos-Dumont. Os irmãos Wright chamaram duas vezes jornalistas para presenciar seu feito, antes de Dumont realizar seu voo, porém, as duas vezes foram fracassadasO primeiro voo confirmado na presença da mídia dos Wright foi realizado em 1908.
Aeronaves começaram a transportar passageiros e cargas quando os projetos aumentaram e ficaram mais confiáveis. Em contraste com pequenos balões, gigantes aeronaves fizeram transporte de passageiros e cargas percorrendo grandes distâncias. O melhor exemplo de aeronaves deste tipo foram fabricados pela companhia alemã de Zeppelins.
O mais bem sucedido Zeppelin foi o Graf Zeppelin. Voou sobre um milhão de milhas (1.600.000 km, aproximadamente) incluindo um voo de volta ao mundo em agosto de 1929. Todavia, o domínio dos Zeppelins sobre os aviões neste período, que teve uma faixa de poucas centenas de milhas, foi diminuindo, uma vez que o "design" dos aviões eram mais avançados. O dirigível Norge, foi a primeira aeronave a sobrevoar o pólo norte em 12 de maio de 1926. A "Idade do Ouro" dos dirigíveis acabou em 1937, quando o Hindenburg pegou fogo matando 36 pessoas. Apesar de tudo, houve iniciativas periódicas para retomar o uso deles.
Um grande progresso foi feito no campo da aviação nos anos 20 e 30, como o voo transatlântico de Charles Lindbergh, em 1927, e o voo transpacífico de Charles Kingsford Smith no ano seguinte (1928). Richard Byrd tornou-se o primeiro piloto a pousar com um avião na Antártica continental durante uma expedição realizada entre 1928-1930 (ver: aviação polar). Um dos mais bem sucedidos projetos daquele tempo foi o Douglas DC-3 que veio a ser a primeira aeronave de uso de uma companhia aérea, que foi rentável para o transporte de passageiros, começando assim, a era moderna de aeronaves de transporte de passageiros. Com o início da 2ª Guerra Mundial, muitas cidades construíram aeroportos, e houve muitos pilotos profissionais disponíveis. A guerra trouxe inúmeras inovações para a aviação, incluindo o primeiro jato e foguetes movidos a combustível líquido.
Depois da 2ª Guerra, especialmente na América do Norte, hove um boom na aviação geral, tal como milhares de pilotos que foram desligados do serviço militar e aeronaves mais baratas estavam disponíveis. Fabricantes como Cessna, Piper Aircraft e Beechcraft expandiram a produção para fornecer aeronaves pequenas para um novo mercado de classe média.
A partir dos anos 1950, o desenvolvimento de jatos civis cresceu, começando com o de Havilland Comet, embora o primeiro jato de grande uso para transporte de passageiros foi o Boeing 707, porque era muito mais econômico do que os outros aviões da época. Na mesma época, a propulsão turboprop começaram a aparecer para aeronaves menores, fazendo ser possível servir rotas menores em um amplo leque de condições climáticas.
Yuri Gagarin foi o primeiro humano a viajar para o espaço em 12 de Abril de 1961, e Neil Armstrong foi o primeiro humano a pisar na lua em 21 de Julho de 1969.
Desde os anos 1960, motores mais eficientes feitos de células compostas e silenciosos, ficaram disponíveis, e o Concorde prestou serviço de transporte de passageiros supersônico durante uma faixa de tempo, porém, as mais novas e importantes inovações tiveram lugar na instrumentação e controle. A chegada de aparatos eletrônicos em estado sólido, o Global Positioning System, comunicações por satélite, e cada vez menores e mais poderosos computadores e o LED, mudaram significantemente os cockpits das grandes aeronaves e, cada vez mais, de pequenos aviões. Os pilotos podem navegar com muito mais precisão e ainda visualizar o terreno, obstruções, e outras aeronaves próximas num mapa ou através da visão sintética, mesmo à noite ou com baixa visibilidade.
Em 21 de Junho de 2004, a SpaceShipOne veio a ser a primeira aeronave privada financiada a fazer um voo no espaço, abrindo a possibilidade de mercado de aviação fora da atmosfera terrestre. Entretanto, protótipos voadores movidos a combustíveis alternativos, como o etanol, electricidade, ou ainda energia solar, estão ficando mais comuns. Talvez logo entrem no fluxo principal, pelo menos para aeronaves pequenas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Meu Blog vai ser sobre Aviação.

Aviação militar.

Aviação militar ou aeronáutica militar é a utilização de aeronaves com fins militares, seja em operações de combate ou em operações de apoio. Apesar de, atualmente, ser comum o uso dos dois termos com o mesmo significado, verdadeiramente, "aeronáutica militar" é um termo mais abrangente que inclui a aviação militar (uso de aeronaves mais pesadas que o ar) e a aerostação militar (uso de aeronaves mais leves que o ar).



Caça-bombardeiro.

Caça-bombardeiro - é um avião que tanto pode cumprir missões de interceptação e combate ar-ar, como também pode realizar ataques com bombas e/ou foguetes a alvos terrestres. Sua menor carga de munição é compensada pelo fato dele ser mais ágil que um bombardeiro convencional, permitindo um ataque mais preciso sem se submeter ao fogo inimigo. Por esses motivos os caça-bombardeiros são utilizados até hoje.





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